quinta-feira, 17 de novembro de 2016

ORIGEM E HISTÓRIA DO ATLETISMO NO MUNDO

 

ONDE TUDO COMEÇOU…

         

          O Atletismo é a forma mais antiga de um desporto organizado. Na realidade, trata-se de uma mistura de vários desportos, que engloba as corridas, os saltos e os lançamentos. É um esporte que vem dos tempos de outrora em que correr, saltar e lançar eram encarados como uma aprendizagem vital na caça e na guerra. Há indícios de que a origem do atletismo ocorreu por volta de 4 mil anos atrás no Egito Antigo, onde, corrida entre homens eram realizadas.

          Logo mais, na Ilha de Creta, na velha Grécia, eram realizados jogos periódicos que incluíam provas de velocidade, salto em distância, salto em altura e arremesso de objetos variados. Nos originários antigos jogos em Olímpia, os corredores usavam elmo e escudo. Nos primeiros jogos de que há registo efetuados na Grécia, em 776 a.c., existiu apenas uma prova, a corrida no estádio. A prova, chamada pelos gregos de "stadium", tinha cerca de 200 metros e o vencedor, Coroebus, é considerado o primeiro campeão olímpico da história.

          A forma moderna do Atletismo, da qual hoje apreciamos, começou a ser praticada no início do século XIX, na Inglaterra. Foi de lá que muitas das modalidades existentes foram criadas. Em meados da década de 1860, as universidades de Oxford e Cambridge começaram a disputar entre si provas de atletismo.  Com estas competições foi que surgiu o primeiro campeonato britânico da história realizado no ano de 1866. Em 1868, quando os europeus já celebravam diversos campeonatos pelo continente, o atletismo atravessou o Oceano Atlântico e chegou aos Estados Unidos.

          A partir daí, o Atletismo cresceu e acabou se tornando o mais popular nos esportes individuais. Tanto que sua inclusão nos primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna (foto abaixo), realizado em Atenas, na Grécia, em 1896, foi inevitável.

          A categoria conquistou seu prestígio com o passar dos anos e precisamente em 1912, foi necessário criar uma organização, a IAAF (Associação Internacional de Federações de Atletismo), com sede em Londres, por conta da magnitude que se tornou. Essa entidade é responsável até hoje pela regulamentação da modalidade a nível mundial. A CBAt - Confederação Brasileira de Atletismo - é responsável pelo esporte no País.

          Após a estreia nos Jogos Olímpicos, o atletismo nunca esteve fora das Olimpíadas. Atualmente, o esporte conta com mais de 25 categorias diferentes no programa do maior evento esportivo do mundo. A importância do esporte-base é sintetizada por uma frase que circula no meio olímpico: “Os Jogos Olímpicos podem acontecer apenas com o Atletismo. Nunca, sem ele".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- LIVRO: Almanaque dos Esportes, Editora Europa, 2009.
- LIVRO: A História dos Esportes, Orlando Duarte, 4ª ed. Editora Senac, SP, 2004.
- LIVRO: Fique por Dentro – Esportes Olímpicos, Benedito Turco. - Rio de Janeiro. Casa da Palavra: COB, 2006.
- LIVRO: O Guia dos Curiosos: esportes 3ª ed. Marcelo Duarte, Editora Panda Books.
- SITE: Confederação Brasileira de Atletismo -
http://www.cbat.org.br/
- SITE: Federação Internacional de Atletismo - http://www.iaaf.org/
- SITE: Confederação Sul-Americana de Atletismo - http://www.consudatle.org/
- SITE: Fundação Internacional de Atletismo - http://www.athleticfoundation.org/

 

CURIOSIDADES SOBRE O ATLETISMO

  • A corrida de São Silvestre, realizada todos os anos em São Paulo no dia 31 de dezembro, foi criada em 1925, e era incialmente disputada apenas por brasileiros; porém tornou-se uma prova mundial e popularizou o esporte no país;

  • Várias universidades dos Estados Unidos ofereceram bolsas de estudos para o jovem Usain Bolt treinar em suas dependências. Ele recusou todas e resolveu treinar em Kingston, capital da Jamaica, seu país natal. Bolt foi o mais jovem corredor a ganhar um Campeonato Mundial Júnior. Aconteceu em 2002, quando ele tinha apenas 15 anos;

  • O jamaicano Usain Bolt também se tornou o primeiro corredor a bater os recordes de 100 metros, 200 metros e 4x100 metros nos mesmos Jogos Olímpicos. Aconteceu em Pequim, na China, em 2008. Um dia antes de completar 23 anos, em 2009, Bolt quebrou o recorde dos 200 metros mais uma vez. Com 19s19, o corredor se tornou o primeiro a ser campeão olímpico e mundial das provas de 100 e 200 metros. Mesmo assim, esnobou: "Não foi uma boa prova, mas foi veloz";

  • Dois grandes corredores já foram retratados em filmes premiados com o Oscar, maior honraria do cinema mundial. Esses filmes são: Carruagens de Fogo e Forrest Gump;

  • O cronômetro, instrumento fundamental para o atletismo, foi inventado no século XVIII pelo inglês John Harrison;

  • Um decatleta, num só dia, gasta 6.500 calorias, o equivalente a 15 pratos de macarrão;

  • Um fato histórico é que a Maratona feminina só estreou nos Jogos Olímpicos em 1984, em Los Angeles;

  • Um ponto importante sobre a prática do atletismo é que um estudo americano feito pelo Centro de Controle e Prevenções de Doenças mostrou que a prática da corrida faz bem aos ossos. Correr aumenta a densidade óssea em 5%.

Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/curiosidades-do-atletismo.html

 

O PROCESSO HISTÓRICO, SOCIAL E POLÍTICO DA EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA

 

          A Educação Física surgiu concomitantemente com o surgimento do homem sobre a Terra. Quando o homem sentiu a necessidade de lutar, conquistar, fugir e caçar para sobreviver começou também a procura pela melhoria de sua condição para executar estas tarefas. Mesmo sem saber, estava praticando uma educação física, natural e utilitária. Assim, com esta prática realiza os movimentos corporais mais básicos e naturais desde que se colocou em pé: nadar, correr, trepar, empurrar, saltar, arremessar e puxar.

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           Desde a pré-história a Educação Física vem sendo influenciada pela sociedade. Nessa época as atividades físicas ficaram restritas a defender-se e atacar. A luta pela sobrevivência levou a movimentos naturais. O homem primitivo deslocava-se de um lugar para outro a procura de alimentos, marchando, subindo em árvores, escalando penhascos, nadando, saltando e lançando as suas diferentes armas de arremesso. Pela repetição contínua desses movimentos corporais, na luta pela sobrevivência, aperfeiçoava as funções, educando-as gradativa e inconscientemente.

             Para desenvolver estudos sobre a época, os pesquisadores se baseavam em todos os tipos de objetos, como pedras trabalhadas ou rudimentares, fósseis de animais e de humanos, pinturas rupestres, monumentos e, um pouco mais tarde, objetos e monumentos de bronze e ferro, câmaras mortuárias, estradas, dentre outros.

          

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          Porém, todo esse contexto é algo natural e cotidiano. E, como Educação Física propriamente dita, os primeiros registros tardaram a aparecer. Em cada sociedade a Educação Física apresentava focos diferentes de interesse e utilização.

          Na China a Educação Física era praticada em caráter de guerra, além da finalidade terapêutica e higiênica.

          Na Índia, a Educação Física era vista como uma doutrina a ser seguida, de foco fisiológico e com indispensáveis necessidades militares. Foi onde teve origem a Yoga e exercícios ginásticos aprofundados da medicina com técnicas de respiração e massoterapia. Buda atribuía aos exercícios o caminho da energia física, pureza dos sentimentos, bondade e conhecimento das ciências para a suprema felicidade do Nirvana, (no budismo, estado de ausência total de sofrimento).

          No Japão, a Educação Física possuía fundamentos médicos, higiênicos, filosóficos, morais, religiosos e guerreiros. Os samurais são um exemplo de guerreiros feudais originados da pratica da Educação Física no Japão.

          Já no Egito, os exercícios Gímnicos formaram a ginástica egípcia dotada de equilíbrio, força, flexibilidade e resistência. A existência da ginástica egípcia foi revelada em pinturas nas paredes de tumbas.

CAÇADA

CAÇA AOS PÁSSAROS

ESCRIMA COM BASTÕES

           Mas foi na Grécia que encontramos a civilização antiga que mais contribuiu para a Educação Física. Na Grécia que surgiram os grandes pensadores que contribuíram com vários conceitos, até hoje aceitos pela Educação Física e pela pedagogia. Grandes artistas, pensadores e filósofos como Sócrates, Hipócrates, Platão e Aristóteles criaram conceitos como o de equilíbrio entre corpo e espírito ou mente, citados por Platão. Também nasceram na Grécia os termos halteres, atleta, ginástica, pentatlo, entre outros.

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          Após a tomada militar da Grécia, Roma absorveu a cultura desta civilização, porém a Educação Física se caracterizou pelo espírito prático e utilitário, tendo assim uma visão voltada para a preparação dos soldados e da população para a guerra. Foi no período romano que surgiu a famosa frase “Mens sana in Corpore Sano”.

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          A Idade Média foi marcada pelo impacto do Cristianismo, repleta de ascentismo. Considerada como “a Idade das Trevas”, o culto ao corpo era considerado pecado e com isso, houve uma grande decadência da Educação Física. Os exercícios Físicos ficaram retidos em torneios muito sangrentos. Mesmo com isso, estudantes continuavam a seguir as teorias de Aristóteles, enriquecendo o patrimônio dos conhecimentos. Nesta época floresceu a arte gótica, surgiram as primeiras universidades, e com elas personalidades geniais como Santo Tomás de Aquino.

          No Renascimento, a Educação Física deu um salto em busca do seu próprio conhecimento. O período da renascença fez explodir novamente a cultura física. A admiração e dedicação pela beleza do corpo, antes proibida, agora renasce com grandes artistas como Leonardo da Vinci (1432-1519). A escultura de estátuas e a dissecação de cadáveres fizeram surgir a anatomia, grande passo para a Educação Física e a Medicina. A introdução da Educação Física na escola, no mesmo nível das disciplinas tidas como intelectuais, se deve nesse período a Vittorino da Feltre (1378-1466) que, em 1423, fundou a escola “La Casa Giocosa” onde o conteúdo programático incluía os exercícios físicos.

 

Provável autorretrato de Leonardo da Vinci, cerca de 1512 a 1515

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           O Iluminismo na Inglaterra era contra o abuso do poder no campo social. Esse período trouxe novas ideias e, como destaque nessa época, temos dois grandes nomes: Rousseau e Pestalozzi. Rousseau propôs a Educação Física como necessária à educação física infantil, introduzida nas escolas. Pestalozzi foi o primeiro educador a chamar a atenção para dois elementos fundamentais na prática dos exercícios, a posição e a execução perfeita, sem os quais os praticantes não conseguiriam os objetivos visados.

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          O marco da idade contemporânea teve como principal tema o surgimento da ginástica localizada, onde tiveram como responsáveis quatro grandes escolas: a alemã, a nórdica (escandinava), a francesa e a inglesa.

          Deste período podemos citar grandes personalidades de destaque. Na escola alemã como pai da ginástica pedagógica moderna Johann Cristoph Friederick Guts Muths, notável pedagogo. O fundador e fomentador da ginástica sócio-patriótica foi Friedercik Ludwing Jahn, cujo fundamento era a força. Seu lema era “vive quem é forte”. Foi ele quem inventou a Barra fixa, as barras paralelas e o cavalo, dando origem à Ginástica Olímpica.

Johann Christoph Friedrich GutsMuths

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Friedrich Ludwig Jahn

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Atleta treina no cavalo com alças em 1936, em Berlim

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Ginástica Alemã

 

Já na Escola Escandinava ou Nórdica, o grande destaque foi o sueco Per Henrik Ling, que teve de lutar com energia e tenacidade ao procurar estabelecer ramos científicos aos exercícios físicos, levando para a Suécia as ideias de Guts Muths. A ginástica sueca foi o grande trampolim para tudo o que se conhece como ginástica atualmente. Ling dividiu sua ginástica em quatro partes: a pedagogia – voltada para a saúde evitando vícios posturais e doenças, a militar – incluindo o tiro e a esgrima, a médica – baseada na pedagogia, evitando também as doenças e visando ainda a estética – preocupada com a graça do corpo.

Per Henrik Ling

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Escolas de Ginásticas Sueca 

Método Francês A ginástica francesa surgiu baseada na ciência e voltada a vidacivil, mais mantinha um forte espírito mili...

 

          Na Escola Francesa temos como elemento principal o espanhol naturalizado Francisco Amorós y Ondeano. Ele dividiu a ginástica em civil e industrial, militar, médica e cênica. O método conhecido como ginástica natural teve um francês como seu defensor. Georges Herbert (1875-1957) defendia que a Educação Física deveria preconizar os movimentos naturais do ser humano, ou seja: correr, trepar, nadar, saltar, empurrar, puxar, dentre outros.

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          Já a Escola Inglesa baseava-se nos jogos e nos esportes. Seu defensor era Thomas Arnold, quem recriou os jogos olímpicos. A escola inglesa também teve uma enorme influência no treinamento militar.

 

Escola Inglesa de Ginástica         

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           Com a propagação das ideias pelo mundo destas quatro grandes escolas, a Educação Física passou a ser mais estudada, organizada e reconhecida. Ela conquistou seu espaço, ganhou cunho científico e tornou-se indispensável na vida das pessoas, desde as crianças menores até as pessoas mais idosas.

           Desta forma, é possível perceber que a Educação Física passou por profundas modificações.          Todos os processos de evolução estão interligados à história do mundo. É impossível separar história, sociedade e política dos movimentos proporcionados pela classe defensora da Educação Física. Esses aspectos – história, sociedade, política e os movimentos proporcionados pelos educadores físicos - sustentam e formam a base do contexto atual da Educação Física Mundial.

           A evolução da história da Educação Física passou por várias fases; algumas positivas e outras negativas. Estas fases construíram o conceito que a educação física possui atualmente, ocupando a posição de destaque que a mesma possui na sociedade. E as fases que virão, tornarão a prática da educação física, seja ela escolar ou não, mais profissional e mais difundida, com objetivos cada vez mais definidos e específicos, pois com a regulamentação da profissão em 1998, o acesso à Educação Física está sendo defendida e proporcionada em escala maior para toda a população, independente de classe social, idade, condição física, cor, religião, opção sexual ou alguma deficiência física, motora ou mental.

Referências bibliográficas

COSTA, M. G. Ginástica localizada. 2ª Ed., Rio de Janeiro. Ed. Sprint, 1998.

DACOSTA, L. (org.) Atlas do Esporte no Brasil. Rio de Janeiro: Shape, 2005.

GODOY, Lauret. Os jogos olímpicos na Grécia antiga. São Paulo: Nova Alexandria, 1996.

PEREIRA, M. M; MOULIN, A. F. V. Educação Física para o Profissional Provisionado. Brasília: CREF7, 2006.

RAMOS, Jair Jordão. Exercícios físicos na história a na arte. São Paulo: Ibrasa, 1983

SILVA, N.P. Atletismo. 2ª Ed. São Paulo: Ed. Cia Brasil, 1998.

STEINHILBER, J. Profissional de Educação Física Existe? Rio de Janeiro: Ed. Sprint: 1996.

Fonte: http://www.efdeportes.com/efd145/o-processo-historico-da-educacao-fisica

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

XADREZ

 

A ORIGEM DO XADREZ

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          O Xadrez é um jogo tão antigo que, durante todos os anos de sua existência, várias foram as histórias associadas a sua origem.

          A primeira história que se é contada mundialmente se passa na Índia. Havia uma pequena cidade chamada Taligana, e o único filho do poderoso rajá foi morto em uma sangrenta batalha. O rajá entrou em depressão e nunca havia conseguido superar a perda do filho. O grande problema era que o rajá não só estava morrendo aos poucos, como também estava se descuidando em relação ao seu reino. Era uma questão de tempo até que o reino caísse totalmente. Vendo a queda do reino, um brâmane chamado Lahur Sessa, certo dia foi até o rei e lhe apresentou um tabuleiro contendo 64 quadrados, brancos e pretos, além de diversas peças que representavam fielmente as tropas do seu exército, a infantaria, a cavalaria, os carros de combate, os condutores de elefantes, o principal vizir e o próprio rajá.

          O sacerdote disse ao rajá que tal jogo poderia acalmar seu espírito e que sem dúvida alguma, iria curar-se da depressão. De fato, tudo o que o brâmane disse acontecera, o rajá voltou a governar seu reino, tirando a crise de seu caminho.

          Era inexplicável como aquilo tudo aconteceu, sendo um único tabuleiro com peças o responsável por tirar a tristeza do rajá. Como recompensa, o brâmane foi agraciado com a oportunidade de pedir o que quisesse. Logo de primeira, ele recusou tal oferta, pois achava que não fosse merecedor de tal proposta, mas mediante insistência do rajá, ele fez um simples pedido. O brâmane pediu simplesmente um grão de trigo para a primeira casa do tabuleiro, dois para a segunda, quatro para a terceira, oito para a quarta e assim sucessivamente até a última casa. O rajá chegou a achar graça, tamanha a ingenuidade do pedido.

          Entretanto, o humilde pedido do brâmane não era tão humilde assim. Após fazerem vários cálculos de quanto trigo eles teriam que dar para ele, descobriram que seria necessário toda a safra do reino por incríveis dois mil anos para atender ao pedido do sacerdote. Impressionado com a inteligência do brâmane, o rajá o convidou para ser o principal vizir (espécie de ministro, conselheiro do rajá) do reino, sendo perdoado por Sessa de sua grande dívida em trigo. Na verdade, o que o brâmane apresentou para o rajá não foi o jogo de xadrez, foi a chaturanga, uma das principais variantes do jogo de xadrez moderno.

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          Outra grande possibilidade que se apresenta em diversas histórias sobre a origem do Xadrez, é que Ares, o deus da guerra, teria criado um tabuleiro para testar suas táticas de guerra (que eram bem limitadas, pois Ares nunca foi conhecido por ter tática nas suas batalhas, ele era simplesmente agressivo, atacando sem precisão alguma na maioria das vezes). Entretanto, cada peça do tabuleiro representava uma parte do seu exército, e assim foi, até que Ares teve um filho com uma mortal, e passou para ele os fundamentos do jogo. A partir de então, o jogo teria chegado ao conhecimento dos mortais.

          É sabido que entre 1450 e 1850, o Xadrez começou a ter mudanças visíveis em relação ao que conhecemos hoje em dia. Foi nesse período que diversas peças ganharam movimentos que conhecemos atualmente, claro, todos esses movimentos e peças tendo como origem a Chaturanga. O elefante (o antecessor do moderno bispo) somente podia mover-se em saltos por duas casas nas diagonais. O vizir (o antecessor da dama) somente uma casa nas diagonais. Os peões não podiam andar duas casas em seu primeiro movimento e não existia ainda o roque. Os peões somente podiam ser promovidos a vizir, que era a peça mais fraca, depois do peão, em razão da sua limitada mobilidade.

          As regras do Xadrez que conhecemos hoje começaram a ser feitas em 1475, só não se sabe ao certo onde ocorreu esse início. Alguns historiadores divergem entre Espanha e Itália. Foi neste período que os peões ganharam a mobilidade que conhecemos hoje em dia, que se resume em mover-se duas casas no seu primeiro movimento e tomar outros peões en passant. Nessa época também foram definido os novos movimentos dos bispos e da rainha e, o mais importante, a rainha tornou-se a peça mais importante do jogo, sendo a única capaz de se movimentar para qualquer lado e avançar ou recuar quantas casas quiser. Os movimento das demais peças, juntamente com o resto das regras que englobam todo o Xadrez, só foram formalmente modificadas no meio do século XIX, e tais regras ainda se mantêm até hoje.

 

COMO SE JOGA?

          O xadrez é um jogo de tabuleiro, de caráter competitivo, disputado entre dois participantes. Cada um é representado por peças de cores opostas, geralmente são utilizadas pretas e brancas. O objetivo do jogo é conquistar o “rei” de seu adversário.

          Para jogar é necessário um tabuleiro composto por oito colunas e oito linhas, o que resulta em 64 casas possíveis para a mobilidade das peças. As peças são compostas de oito peões, duas torres, dois cavalos, dois bispos, uma rainha e um rei.

          Cada peça tem sua particularidade no modo de movimentar-se sobre o tabuleiro. Ao peão, são apenas permitidos movimentos frontais, de modo que o primeiro movimento de cada peão pode abranger duas casas, os outros movimentos se restringem a uma casa à frente. Embora se movimente para frente, o ataque do peão sempre ocorre na diagonal. A torre pode correr, sem restrições de número de casas, para frente/trás/direita/esquerda. O cavalo realiza movimentos em “L” (duas casas em um sentido e uma casa em sentido perpendicular àquele), para qualquer direção. O movimento do bispo ocorre, assim como no caso das torres, sem limitação de casas, porém apenas no sentido diagonal. A rainha tem livre movimentação no jogo. O rei pode apenas ser movimentado de casa em casa, ainda que em qualquer direção do tabuleiro.

A movimentação das peças, por parte dos jogadores, é feita a partir de estratégia bastante pensada. É por isso que se costuma usar o xadrez como analogia para quaisquer outras ações de estratégias, como as ações políticas, por exemplo.

          Segue o modelo de um tabuleiro para partida de xadrez com a disposição inicial das peças:

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TORRE

CAVALO

BISPO

REI

RAINHA

BISPO

CAVALO

TORRE

PEÃO

PEÃO

PEÃO

PEÃO

PEÃO

PEÃO

PEÃO

PEÃO

               
     

 

       
               
               

PEÃO

PEÃO

PEÃO

PEÃO

PEÃO

PEÃO

PEÃO

PEÃO

TORRE

CAVALO

BISPO

REI

RAINHA

BISPO

CAVALO

TORRE

          É possível que você esteja se perguntando por que o xadrez é considerado esporte. Essa pergunta é muito válida porque, em geral, costumamos relacionar esporte à atividade física. No entanto, não é isso que caracteriza o esporte. Para uma atividade ser considerada esporte, ela deve ter regras fixas; ser regulamentada por Federações e Confederações; apresentar caráter competitivo; beneficiar os vencedores com recompensa de tipo extrínseco, como medalhas, troféus e prêmios em dinheiro. Logo, percebe-se que o xadrez se encaixa perfeitamente na categoria “esporte”.

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O XADREZ E A EDUCAÇÃO FÍSICA

 

          O xadrez merece muito crédito nas aulas de Educação Física porque ensina as crianças o mais importante na solução de um problema, que é saber olhar e entender a realidade que se apresenta.

          No xadrez, como as peças não têm valores absolutos, deve-se monitorar tanto as próprias como as do adversário para implementar sua estratégia. Dito de outra forma: ter a percepção da flexibilidade e reversibilidade do pensamento que ordena o jogo.

          É comum notar crianças fracassando em matemática, por exemplo, por não entenderem o que enunciado do problema lhes diz. Não sabem analisá-lo, aprendem fórmulas de memória; quando encontram textos diferentes não acham a resposta correta.

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          Deve-se conseguir que as crianças encontrem seu próprio sistema de ação e para isso tem-se que evitar, sempre que possível, as soluções mecanizadas. Em uma época na qual os conhecimentos nos ultrapassam em quantidade e a vida é efêmera, uma das melhores lições que a criança pode obter na escola é como organizar seu pensamento, e acredita-se que esta valiosa lição pode ser obtida mediante o estudo do xadrez.

 

Fontes:

http://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/xadrez.htm

http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=219

www.soxadrez.com.br/conteudos/historia_xadrez/

JOGOS DOS POVOS INDÍGENAS

 

          Sempre que pensamos em um tipo de competição desportiva, pensamos em Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e até em algum que o nosso país participa muito pouco, como as Olimpíadas de Inverno. Porém, nunca imaginamos os Jogos dos Povos Indígenas.

          Organizado pelo Comitê Intertribal Indígena, com apoio do Ministério dos Esportes, os Jogos dos Povos Indígenas têm o seguinte mote: “O importante não é competir, e sim, celebrar”. A proposta é recente, já que a primeira edição dos jogos ocorreu em 1996, e tem como objetivo a integração das diferentes tribos, assim como o resgate e a celebração dessas culturas tradicionais. A edição dos Jogos de 2003, por exemplo, teve a participação de sessenta etnias, dentre elas os Kaiowá, Guarani, Bororo, Pataxó e Yanomami. A última edição ocorreu em 2009 e foi a décima vez em que o torneio foi realizado. A periodicidade dos Jogos é anual, com exceção do intervalo ocorrido em 1997, 1998, 2006 e 2008 quando não houve edições.

          É interessante notar que as sedes dos Jogos são sempre em locais afastados das grandes cidades, contrariando a lógica dos torneios desportivos, mas extremamente coerente com a proposta indígena: em 1996 foi em Goiânia (GO); em 1999 em Guaía (PR); em 2000 em Marabá (PA); em 2001 no Pantanal (MS); em 2002 em Marapanim (PA); em 2003 em Palmas (TO); em 2004 em Porto Seguro (BA); em 2005 em Fortaleza (CE); em 2007 em Olinda (PE); em 2009 em Paragominas (PA).

 

JOGOS DE INTEGRAÇÃO

Os Jogos de Integração são esportes tradicionais praticados pela maioria dos povos indígenas brasileiros.

- ARCO E FLECHA

 

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          Os povos indígenas usavam muito esse instrumento como arma de guerra. Atualmente, é usado para a caça, pesca e rituais, e tornou-se também uma prática esportiva, sendo disputada entre aldeias e até com não-indígenas. Na maioria das tribos indígenas brasileiras, o arco é feito do caule de uma palmeira chamada tucum, de cor escura, muito encontrada próxima aos rios. Mas existem algumas exceções: podem ser usados o aratazeiro, o pau-ferro, o ipê-amarelo e a aruerinha.

          O tamanho do arco varia de acordo com o uso que se fará do arco e com o costume da tribo. A flecha é feita de bambu, com variações nas pontas. Na primeira edição dos jogos, a organização forneceu o equipamento para todos os participantes, fato que impediu bons rendimentos nessa prova. Porém, nas outras edições dos Jogos, permitiu-se que os índios utilizassem o seu próprio equipamento. Cada delegação pode inscrever dois participantes diferentes, cada um com direito a três tiros. O alvo se localiza a uma distância de 30 metros e é marcado pelo desenho de um peixe.

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- CABO DE FORÇA

          Modalidade praticada para medir a força física, o cabo de guerra é muito aceito entre as etnias participantes de todas as edições dos Jogos, como atrativo emocionante, que arranca manifestação da torcida indígena e do público em geral. Permite a demonstração do conjunto de força física e técnica, que cada equipe possui. É uma das provas mais esperadas pelos atletas, pois muitas equipes treinam intensamente em suas aldeias, puxando grandes troncos de árvores. Isso porque, para os indígenas a força física é de suma importância, dando o caráter de destaque e reconhecimento entre todos. Na preparação de seus guerreiros, os índios sempre procuraram meios de desenvolver e medir a coragem e os limites de sua capacidade na força física. É realizada desde os I Jogos por atletas, com a participação de homens e mulheres.

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- CANOAGEM

A canoa é o meio de transporte mais tradicionalmente utilizado pelas tribos indígenas, porém o tipo de canoa e o material utilizado para sua fabricação é bastante variável. Desde o início dos Jogos, para organizar a competição dessa modalidade houve grande preocupação, pois cada etnia possui tecnologia própria para a fabricação de sua canoas, feitas artesanalmente, mas sem obedecer a um padrão exato de tamanho e peso. O problema foi resolvido escolhendo-se as canoas dos Rikbatsa, norte de Mato Grosso, exímios canoeiros. Suas canoas, que ofereciam condições de aceitação pela maioria dos povos participantes nos jogos, foram adotadas e aprovadas para as competições, sendo sorteadas entre os participantes. Portanto, a partir dos III Jogos, os competidores passaram a usar canoas de fabricação tradicional rústica, feitas em madeira pelos índios Rikbatsa. Cada delegação deve enviar dois atletas. A prova é realizada em dupla e sempre em águas abertas.

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NATAÇÃO

Esse esporte foi introduzido desde o I Jogos em Goiânia, em 1996. Haveria duas modalidades: a realizada na piscina para testar a velocidade dos atletas indígenas, e uma mais longa, de resistência, realizada em águas abertas. No entanto, a prova em piscina não obedecia aos objetivos do evento, sendo realizada mais uma vez no II Jogos, na cidade Guairá-PR, em 1999. Atualmente, a prova de meia distância e resistência, é realizada em águas abertas que está dentro do contexto indígena, e é praticada por atletas femininos e masculinos. São travessias de rios ou lagos em trechos de 500 a no máximo 800 metros. Vence aquele que cruzar primeiro o marco de chegada.

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- CORRIDA COM TORA

Os povos indígenas valorizam bastante a força física. Entre as etnias, essa modalidade tem diferentes finalidades e é praticada em rituais e festas. O objetivo é completar duas voltas na pista da arena, carregando uma tora, que pode pesar até 120 quilos. As equipes são compostas por dez atletas e três reservas.O grupo que completar primeiro o percurso fica classificado para a próxima etapa, até chegar à equipe vencedora.

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ARREMESSO DE LANÇA

O Arremesso de Lança é uma prova individual realizada apenas pelos homens. Nos Jogos, a contagem dos pontos é feita de acordo com a distância alcançada, ou seja, vence aquele que atingir maior distância. O atleta precisa ter técnica corporal para conseguir impulso. As lanças são fabricadas de maneira tradicional, com madeira rústica. Cada atleta pode realizar três arremessos.

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- ATLETISMO (CORRIDA DE 100 METROS)

Em uma pista de cem metros os atletas correm lado a lado após o sinal de largada. Nessa modalidade, o condicionamento físico e estratégia são fundamentais. Vence aquele que conseguir cruzar primeiro a linha de chegada.

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CORRIDA DE FUNDO

Modalidade em que as diferenças entre os povos é celebrada, pois todos os atletas participantes correm ao mesmo tempo. O objetivo é percorrer um trajeto de cinco mil metros. As mulheres largam quinze minutos antes dos homens. Muitos indígenas preferem fazer as provas descalços. Vence aquele que atravessar primeiro a linha de chegada.

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JOGOS DE DEMONSTRAÇÃO

Os jogos têm o caráter de demonstração e são particulares de cada povo, praticados e disputados por integrantes da própria etnia. O objetivo é incentivar o resgate às práticas tradicionais.

- XIKUNAHATY

Esse é um esporte tradicional, que já era praticado bem antes do contato com não-indígenas. É um jogo muito parecido com o futebol, mas no lugar dos pés, a cabeça conduz uma bola feita da seiva de mangabeira. Na arena, duas equipes de oito ou mais integrantes têm como objetivo arremessar a bola para o campo oposto. De acordo com as regras, se a bola não for rebatida por uma das equipes, a outra soma pontos. Ganha o que pontuar mais no final da partida, que dura 40 minutos. É realizada em campo de terra batida, para que a bola ganhe impulso. O tamanho do campo é semelhante ao de futebol, e conta com uma linha demarcatória ao centro, que delimita o espaço de cada equipe.

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RÕNKRÃ

Jogo coletivo tradicional praticado pelo povo Kayapó do Estado do Pará. Jogado em um campo de tamanho semelhante ao do futebol. Se desenvolve entre duas equipes de 10 ou mais atletas de cada lado, onde todos usam uma espécie de borduna (bastão), cujo objetivo é rebater uma pequena bola (coco), que ao ultrapassar a linha de fundo de seu oponente, marca um ponto. De acordo com informações dos Kayapós, esse esporte já não estava mais sendo praticado devido a sua violência, que causava graves contusões nos competidores.

 

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AKÔ

Essa é uma modalidade muito parecida com o revezamento quatro por quatrocentos do atletismo. É um esporte que exige muita velocidade e preparo físico dos participantes. As equipes são formadas por quatro integrantes, dois deles correm em círculo, passando uma vareta de bambu de mão em mão.O objetivo é que cada atleta percorra cerca de cem metros até que o percurso seja concluído.

 

KAIPY

          A habilidade de uso do arco e da flecha é muito valorizada entre os povos indígenas. Precisão e foco são fundamentais para o uso dessa ferramenta de caça e defesa. Nessa modalidade, o objetivo é atingir um alvo fixo ao chão, mas, antes disso, a flecha deve ser impulsionada por folhas de buriti, posicionadas próximo ao alvo, que funcionam como molas. O vencedor é o que consegue acertar o caule da folha com mais precisão e fazer com que a flecha retome a direção até o alvo.

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          Nessa modalidade é usada uma flecha em que a ponta é substituída por uma proteção de palha ou coco. Em um campo aberto, disputam duas equipes formadas por 15 ou mais atletas. No centro do campo, um participante de cada equipe provoca um adversário. O objetivo é flechar o oponente.Ao ser atingido o atleta deixa o campo, até que reste apenas o vencedor.

 

PEIKRÃN (peteca)

Jogo tradicional e coletivo em que é  usada uma peteca feita de palha de milho pelos próprios atletas. Dispostos em círculo, os jogadores arremessam a peteca com a palma da mão. O objetivo é manter a peteca no ar passando de um atleta para o outro. Se um participante deixa a peteca cair, ele é perseguido pelos outros até que seja alcançado, para que o jogo recomece.

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ZARABATANA

É uma prova individual onde o participante se posiciona a 20 ou 30 metros do alvo – normalmente uma melancia pendurada em um tripé. O objetivo é atingir o alvo o maior número de vezes. A zarabatana é uma arma artesanal parecida com um cano de aproximadamente 2,5 metros de comprimento. No orifício do cano (de madeira) se introduz uma pequena seta de 15 centímetros. Os índios usam bastante a zarabatana para caçar aves já que ela é silenciosa e precisa.

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LUTA CORPORAL

As lutas corporais são realizadas por homens e mulheres e o esporte está inserido na cultura tradicional dos povos que o praticam. Esse esporte foi inserido nos Jogos desde a primeira edição, como apresentação. O desejo de se realizar uma competição de lutas corporais nos Jogos é grande, mas é muito improvável devido à grande diversidade de estilos de luta e técnica. Algumas etnias lutam em pé, outras ajoelhadas no chão, como o Huka Huka. Por isso, fazem-se apenas demonstrações das lutas existentes na cultura indígena brasileira.

1. AIPENKUIT: Praticado pelo povo Gavião Kyikatêjê (homens) do estado do Pará.
2. HUKA-HUKA: Praticado pelos povos xinguanos (homens e mulheres).
3. IWO: Praticado pelo povo Xavante, do estado de Mato Grosso.
4. IDJASSÚ: Praticado pelo povo Karajá, da Ilha do Bananal.

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JAWARI

Disputa praticada em um rito que acontece entre alguns povos indígenas. Antes do jogo começar, uma etnia convida a outra oferecendo bebida e alimentos. São disputas em dupla, realizadas por etnias diferentes. Cada competidor se posiciona a cerca de seis metros um do outro. O objetivo é atirar dardos no adversário procurando atingí-los  da cintura para baixo. Os jogadores se protegem, se esquivando ou se escondendo atrás de um feixe de varas. Também para proteger os atletas, as pontas dos dardos são cobertas por bolas de cera.

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MODALIDADE OCIDENTAL

O esporte mais popular do mundo, o futebol, também é apreciado pelos indígenas, que vão se apresentam nas categorias feminina e masculina.

FUTEBOL

Na cultura de algumas etnias, a modalidade é adaptada e recebe novas regras, como o katulaiwa, em que a bola é chutada com os joelhos. Nos jogos, as regras utilizadas são as mesmas da confederação brasileira de futebol. A única diferença é o tempo da partida. São 40 minutos para a masculina e 30 minutos para a feminina. A equipe vencedora da partida é classificada para a próxima etapa até a decisão final.

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http://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/jogos-dos-povos-indigenas.htm

www.brasil.com.br

http://www.ebc.com.br/esportes/2015/10/conheca-modalidades-esportivas-dos-jogos-mundiais-indigenas